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Avalie sua inteligencia emocional

Avalie sua inteligencia emocional

ATENÇÃO: Marque apenas uma opção e dê a seguinte pontuação para cada uma das perguntas abaixo e no final some todos os pontos:

SEMPRE – 4 PONTOS / FREQUENTEMENTE – 3 PONTOS / ÀS VEZES – 2 PONTOS / RARAMENTE – 1 PONTO / NUNCA – O ZERO PONTO

Tenho consciência até mesmo da mais singela das emoções, assim que elas acontecem.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Uso os meus sentimentos para ajudar a tomar decisões importantes na vida.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

O mau humor não me abate e sou, em geral, muito bem humorada

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Quando estou bravo, das duas uma: respiro fundo ou me afasto para ter tempo de pensar sobre a situação e não tomo decisões no momento da raiva

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Sei esperar por elogios ou gratificações quando alcanço os meus objetivos.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Quando estou ansioso em relação a um desafio, quando tenho que falar em público ou quando preciso fazer um teste me preparo antes

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Em vez de desistir diante dos obstáculos ou decepções, eu permaneço otimista, positivo e esperançoso.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

As pessoas não precisam me falar o que sentem, posso perceber sozinho.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Meu senso afiado pelos sentimentos alheios me faz compreensivo diante dos momentos difíceis dessas pessoas.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Sei lidar bem com problemas, com conflitos e com o baixo astral das pessoas com as quais me relaciono.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Posso sentir o pulso de um grupo ou de uma relação entre pessoas e expor sentimentos não ditos. Sou muito conciliador

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

Posso acalmar ou conter sentimentos aflitivos de forma que isto não me impeça de continuar fazendo as coisas que tenho que fazer.

   Sempre          Normalmente     Às vezes       Raramente           Nunca

RESULTADO DO TESTE DE ACORDO COM A SOMA DE TODOS OS PONTOS

Acima de 38 pontos:

Você tem uma inteligência emocional superior. Não se acomode! Continue se aprimorando. Assim, você conquistará um sucesso ainda maior em todos os campos de sua vida.

Entre 32 e 38 pontos:

Você tem um bom nível de inteligência emocional. Persiga treinamentos direcionados, pois com mais pequenos ajustes você entrará para o rol das pessoas que realmente fazem a diferença neste quesito.

Entre 25 e 31pontos:

Você tem um nível razoável de inteligência emocional que deve ser lapidada com algum tipo de treinamento e leitura específicos. Não perca tempo!

Menos de 25 pontos:

Você merece e deve perseguir um aprimoramento emocional. Provavelmente, você está esquecendo-se da máxima de que a pessoa mais importante do mundo é você mesmo!

Foco – um dos primeiros pilares do sucesso

Foco – um dos primeiros pilares do sucesso

Reza a lenda que quando estavam tomando um café num bar dos EUA, Bill Gates e Warren Buffet foram interpelados por um fã que lhes perguntou qual o segredo para o sucesso. Em um uníssono, os dois responderam conjuntamente: Foco. 

Foco é, sem duvidas, um dos mais importantes pilares do sucesso. Sucesso é para muitos um sentimento e não necessariamente dinheiro e posição social. Nos sentimento realizados quando percebemos que o que fazemos faz sentido e que conquistamos coisas que são intangíveis, não apenas materiais. Ter foco nos ajuda a alcançar nossos objetivos e as metas desejadas. 

Quando perdemos o foco nos sentimos frustrados e com uma sensação de culpa por não termos feito o que desejamos ou precisávamos. A falta de foco nos leva a procrastinar e deixar para depois coisas que nos são importantes e que, uma vez realizadas, nos fariam bem. 

Estamos vivendo a era da falta de foco e atenção e é assustador o numero de crianças, adolescentes e adultos sendo diagnosticados com TDAH (Transtorno de Deficit de Atenção com Hiperatividade). Como educadora e tendo dedicado minha vida ao ensino, questiono muito vários diagnósticos e acho que chegamos até numa epidemia preocupante uma vez que, parece, os diagnósticos têm sido feito de forma indiscriminada assim como a prescrição de medicamentos como ritalina. Não que não seja necessário, mas devemos estar mais atentos para o fato de que todos nós temos algum grau de falta de atenção causado por fatores externos que cada vez nos distraem mais e tiram nosso foco. 

Em tempos de smartphones e intensa atividade nas redes sociais, nos distraímos muito facilmente. Alem disso, temos uma forte tendencia a procrastinar e contamos historias para nós mesmos na tentativa de nos convencer delas. Sao as famosas desculpas e ai culpamos o clima, a falta de tempo, a falta de dinheiro, etc 

Daniel Goleman, no seu livro Foco, classifica o foco como sendo uma das várias formas de atenção. Ele diz que uma outra forma de atenção é a concentração, que é a nossa capacidade de estar focado em uma determinada coisa, pessoa ou assunto conseguindo ignorar totalmente o resto. A outra forma de atenção é o que ele chama de Presença Aberta que a consciência do momento presente. Este é o conceito de Atenção Plena ou Mindfulness cunhado pelos autores do livro de mesmo titulo, Mark William e Danny Penman. 

Atenção plena é o ato de estar 100% focada na atividade que estiver realizando. Quando estiver lavando a louça, dirigindo, malhando, estudando, cozinhando, ou fazendo qualquer coisa, procure levar o seu pensamento e suas sensações para aquele ato. Por exemplo: se estiver lavando uma louça, foque na textura da bucha, na espuma de sabão, no cair da agua e conecte cada movimento a um prazer. Não deixe que qualquer outro pensamento invada sua mente. Ajuda muito também fazer exercícios de respiração, inspirando e expirando profunda e lentamente sempre que perceber que está se distraindo com algum outro pensamento.

Ao contrário do que muitos acreditam, Atenção Plena não é meditação. A meditação é uma outra prática que ajuda enormemente a melhorar o foco e é inclusive recomendada como tratamento e alternativa para que seja evitado o uso de drogas psicotrópicas nos casos mais amenos de falta de atenção. Enquanto a prática de Mindfulness pode ser aplicada em qualquer lugar e a qualquer momento, a meditação exige, pelo menos, que se esteja num lugar mais silencioso e em posição adequada para a prática embora muitas permitam até que se medite deitada e se faça antes de dormir ou ao acordar. Nem toda meditação exige que se esteja em posição de Lotus como a meditação original de Buda e há varias meditações guiadas disponíveis no Youtube ou em podcasts. 

Para não perder o foco e se sentir mais produtiva, algumas dicas são preciosas:

. defina as prioridades. Comece sempre fazendo as coisas que são mais importantes e faça primeiro as que lhe dão menos prazer e acha mais chatas 

. defina horários para acessar as redes sociais. Se você é muito “viciada”, procure ter um horário na parte da manha, a tarde e a noite e estabeleça um tempo para não se perder e ficar muito mais horas do que gostaria. 

. Crie hábitos fazendo uma mesma atividade ininterruptamente por pelo menos 21 dias consecutivos. Estabeleça um desafio para você mesma.

Por fim, uma valiosa contribuição de Daniel Goleman é o que ele chama de Free Association (Associação Livre) na qual o seu cérebro está livre para “vaguear” e ir para onde quiser. Dr. Goleman disse que isso é ESSENCIAL PARA A CRIATIVIDADE. E este é o meu grande alerta para pais, professores, gestores e todos que lidam com pessoas. Será que, ao diagnosticarmos indiscriminadamente nossas crianças, jovens e adultos com deficit de atenção não estaremos matando seres altamente criativos que precisam também dos seus momentos de liberdade para vaguearem por onde quiserem e lá descobrirem novas formas de fazer as coisas e inovar? 

Abundância e Prosperidade

Abundância e Prosperidade

Deméter é a deusa da agricultura, dos cereais e da colheita, aquela que nutri a terra. Na mitologia romana era conhecida como Ceres. É uma das deusas vulneráveis porque sua realização e felicidade estão ligadas aos filhos. Sua grande satisfação é a gestação e a amamentação. Deméter é aquela que nutre, que fornece o alimento material e espiritual. Deméter é a mulher generosa, a grande mãe. É o símbolo da fartura e da prosperidade. Ensinou aos homens a lidar com o plantio e a colheita. Ensinou as mulheres a fazerem o pão.

Se observarmos o universo e a natureza, percebemos que tudo nos é dado em abundância: a água, o oxigênio, a energia do sol, o alimento… Somos corpos de pura energia e, como tal, atraímos ou repelimos outros corpos. Assim, devemos também ter cuidado com aquilo que desejamos e pensamos. Quando eu penso que não consigo aprender uma língua estrangeira, por exemplo, o meu cérebro se “convence” disso e confirma a minha afirmação bloqueando, sabotando e dificultando qualquer processo de aprendizado. Ou, se fico pensando muito insistentemente que alguma coisa vai dar errado, acaba dando mesmo.

Estudos das neurociências complementam esta teoria, uma vez que já se sabe que é no cérebro que processamos nossas crenças e de onde construímos a realidade. Assim como acontece na natureza, precisamos criar um ciclo virtuoso para que possamos criar uma vida de muito mais abundância e prosperidade. É importante ressaltar que ambos os termos são muito mais amplos e não estão relacionados apenas ao dinheiro. É fundamental que percebamos o quanto somos e podemos ser abundantes e prósperas em nossas saúdes física, emocional e espiritual, em nossos relacionamentos, em nossa carreira e por aí vai.

A roda da abundância é uma ferramenta que utilizamos para entendermos o ciclo da prosperidade, que não é uma porção mágica e nem nenhuma fórmula milagrosa. É apenas um novo jeito de ver o mundo e uma real mudança de atitude diante dos fatos da vida. Para entendermos essa roda, é importante que fiquem claro alguns conceitos:

Para que criemos um ciclo de abundância e prosperidade em nossas vidas, devemos desenvolver algumas habilidades e entender o conceito de identidade implícito neste ciclo. Quatro são as fases da roda: declarar, solicitar, arriscar e agradecer

Declarar

DECLARAR – a “infância”. Fica fácil entender quando pensamos numa criança. Esta é a fase da vida em que começamos a perceber o que é o senso de identidade, ou seja, ainda bebê, ela consegue sentir que sua existência está ligada a um nome. Ela então se DECLARA João, Maria, Ana ou José… Uma outra coisa muito interessante é que a criança DECLARA ser o que quiser e acredita nisso. Por exemplo, ela declara ser o Super Homem ou a Mulher Maravilha e é capaz até de tentar sair voando. É também a etapa em que a motivação, que é totalmente intrínseca, está altamente ativa porque a criança não tem crises existenciais. Esta é a fase da vida na qual o ser recebe tudo do outro. Precisa do outro para exercer atividades das mais elementares e vitais.

Dica: Comece DECLARANDO que você já é uma pessoa de sucesso e que TUDO que sempre desejou de verdade e intensamente na vida, você conquistou. (sou capaz de apostar que isso é verdade) Pense em tudo que tem em abundância que vai lhe permitir realizar este sonho: saúde física perfeita, habilidades cognitivas, pelo menos 20 minutos por dia para se dedicar aos estudos, aplicativos e website disponíveis, etc.

Solicitar

SOLICITAR: a adolescência. Como tal, é a fase dos sonhos, dos planejamentos, de estabelecer e desenvolver as primeiras parcerias, relacionamentos sexuais e amizades. O adolescente vive aqui um grande conflito porque não é mais criança nem é adulto ainda. Tem um grau de dependência muito grande, seja financeira, seja de mobilidade, seja afetiva… O adolescente para conseguir fazer tudo que deseja precisa desenvolver uma enorme habilidade e atitude de SOLICITAR. É preciso pedir tudo ou quase tudo.

Dica: SOLICITE ajuda. Se para realizar seu sonho, precisa da colaboração do outro, SOLICITE tempo, conhecimento, recursos… enfim, seja lá o que for. Pode ser até uma bolsa de estudos ou desconto em alguma escola.

Arriscar

ARRISCAR: a fase adulta. Este é o período da vida que exige ação e demanda muita energia para que os sonhos da adolescência se tornem realidade. É a hora de arriscar, de ter foco, de fazer escolhas. É nessa fase que as pessoas mais realizam, mais conquistam (dinheiro, relacionamento, patrimônio, etc). É também o momento em que está em condições de DOAR. Os pais vão doar seu tempo, amor, recursos financeiros, energia… para os filhos. Os profissionais ou empresários vão doar seu tempo, sua força de trabalho, seus conhecimentos… e por ai vai.

Dica: ARRISQUE. Talvez esta seja a grande chave do sucesso para quem quer aprender alguma coisa. ARRISQUE! Fale, escreve, faça gestos, caras e bocas, mesmo que errado, faça. Lembre-se sempre: antes feito que perfeito.

Agradecer

AGRADECER: o momento do ancião ou anciã. Esta é a fase da sabedoria. É quando chegamos no ápice, no ponto de entender que a vida é uma escola na qual não há perdedores ou vencedores como num ring de luta, mas há sempre aprendizado. É a hora de agradecer tudo que foi ou é bom e tudo que foi difícil, sofrido, dolorido, às vezes até trágico, e entender que era o que você teria que viver e que algo lhe ensinou e lhe transformou. Sempre que desejar muito algo, foque naquilo que já tem em primeiro lugar.

Dica: AGRADEÇA tudo e todos que te ajudam, ajudaram e que poderão ainda lhe ajudar mais. Sempre que algo sair errado ou como você não desejou, olhe com muita positividade, encontre a intenção positiva, agradeça a oportunidade de aprender ou o livramento e faça diferente da próxima vez. Agradece, em caso de perda de um ente querido a benção e o privilegio de ter convivido com aquele ser enquanto esteve neste plano.


NUNCA FOQUE NA ESCASSEZ.
 Para criar um ciclo virtuoso de prosperidade na sua vida, exerça a gratidão intensamente. Se você foca na ESCASSEZ, jamais irá avançar. Por exemplo, se diz o tempo todo que precisa de dinheiro, está hipervalorizando a escassez. Ao contrário, faça uma lista de tudo que tem em abundância que lhe permitirá ter o dinheiro que quer. Foque nos seus talentos, na sua rede de relacionamento, nos recursos que já possui… Declare para o universo que você já é uma pessoa muito próspera, visualize sua vida com muita saúde, cercada das pessoas que ama, possuindo os bens que sonhou e agradeça TUDO que já conquistou e que irá conquistar.

Faça sua roda da abundância e prosperidade girar. A única pessoa verdadeiramente capaz de dar vida, movimento e combustível a esta roda é VOCÊ.

Encontro de gerações não precisa ser conflito de gerações

Encontro de gerações não precisa ser conflito de gerações

Categorizar gerações classificando grupos por períodos não é consenso entre todos os sociólogos e psicólogos. Porém, talvez, a mais conhecida teoria sobre gerações deve ser a Teoria Generacional dos autores William Strauss e Neil Howe, que descrevem o ciclo de gerações na história Americana. A teoria é também conhecida como “o quarto giro”.

De acordo com esta e outras teorias, eventos históricos determinam o comportamento de gerações associados aos arquétipos (personas) de cada ciclo. As gerações têm um ciclo que dura em torno de 20 a 22 anos que definem as eras e altera o ambiente social. Strauss e Howe cunharam a ideia do que chamam de “Estações da História”, havendo períodos antagônicos que chamam de Crises, como sendo o inverno, e de Despertar, como sendo o verão. Entre eles, existe o período de Altos e Desvendados, simbolicamente o outono e primavera.

As gerações estão classificadas da seguinte forma:

Silenciosos ou Maduros: é a geração daqueles que nasceram entre 1925 e 1945 e viveram os duros períodos da grande guerra mundial, da depressão econômica americana que afetaram praticamente todos os países do globo terrestre e fizeram com que estas pessoas respeitassem profundamente as hierarquias e dessem muito valor à estabilidade financeira e à segurança. Esta é uma geração que entrava numa empresa e ficava ate se aposentar ou morrer. Uma geração que fez sacrifícios de todas as ordens para sobreviver e não vivia para esbanjar. Ainda ativos como Warren Buffet que fez sua fortuna vivendo uma vida simples e sem luxos.

Baby boomers: são as pessoas nascidas logo depois da segunda grande guerra entre 1946 até 1964. Ícones desta geração são Steve Jobs, Bill Gates, Bill e Hillary Clinton, Trump, Dilma Roussef, Renato Russo, Cazuza para mencionar alguns. Ao contrário, da geração anterior, estas pessoas foram as primeiras a se darem o luxo de fazerem viagens para passear ao invés de irem lutar numa guerra. Uma geração marcada pelas lutas pela liberdade de expressão, pela liberdade sexual, influenciada pelo Rock in Roll de Elvis Presley, Beatles, U2 e tantas outras bandas. Viveram uma era de mais prosperidade e recuperação econômica e foi uma geração de rebeldes que lutaram, como as feministas, por maior participação nos movimentos da sociedade, no mercado de trabalho. Com o lançamento das pílulas anticoncepcionais, as mulheres se libertaram sexualmente e puderam também fazer seu próprio controle de natalidade. Esta geração, por não ter vivido as dores da grande guerra e depressão, é mais otimista, mais envolvida com causas coletivas e a que vai em massa para as universidades. São pais que priorizam dar uma boa educação para os filhos.

Geracao X:  nascidos dentre 1965 e 1980, essa é a geração de menor ciclo. A maioria filhos de baby boomers foi uma geração de mães que saíam para trabalhar, de casais que se divorciavam, de pessoas menos utópicas e românticas onde imperava o realismo pragmático, o ceticismo e o consumismo em um período de guerra fria e de dificuldades financeiras com a crise de 1980. Com tudo isso, foi uma geração que viu o primeiro homem pisar na lua, usou os primeiros vídeo games e viu nascer os primeiros PCs, Personal Computers. Uma geração mais ambiciosa e talvez a primeira geração que tenha prosperado bem mais que os pais financeiramente.

Milleniuns ou Geracao Y: nasceram entre 1981 e 2000. Filhos da geração X, mimadas pelos pais que lhes queriam garantir maior segurança e conforto, essa é uma geração mais narcisista, mais imediatista, uma vez que espera resultados rápidos, o que faz com que se preocupem menos com empregos que lhes deem segurança, mas mais com ambientes onde se sintam valorizadas, pertencentes e que possam impactar de alguma forma. Por outro lado, uma geração que se preocupa mais com as questões ambientais e se engajam a causas e não a projetos por obediência. É uma geração que valoriza as relações e trabalham muito bem em rede. Tem muita dificuldade com hierarquias e autoritarismos. Essa geração viveu a era do ao vivo e assistiu o ataque às torres gêmeas quase que simultaneamente. Tem acesso a uma enxurrada de informações e está conectada com o mundo.

Pos-milleniuns ou Geracao Z: nasceram depois dos anos 2000. Ano em que muitos das gerações anteriores acreditaram que o mundo acabaria, mas o mundo não acabou e, ao contrário, o mundo encolheu. As distâncias e as fronteiras estão cada vez menores. A velocidade da Internet e a popularização dos Smart Phones, conecta as pessoas sem barreiras de tempo e espaço. A educação à distância e a comunicação remota via vídeo mudam a forma de aprendizado. Esta geração já nasceu digital e não consegue sequer imaginar o mundo sem avançada tecnologia. Conhecida como a geração que Zapeia, o que literalmente, quer dizer que mudam de uma plataforma, canal ou página freneticamente. Uma geração que faz amigos e estreita relacionamentos virtuais com pessoas que provavelmente nunca encontraram pessoalmente. E que também se relaciona com robôs e que vivem o mundo cibernético e da inteligência artificial.

Como vimos inicialmente, essas características representam os arquétipos predominantes e, é possível, que se encontrem pessoas de uma geração altamente influenciada por outras com perfis diferentes do esperado. É perfeitamente possível que voce conheça alguém da geração X altamente familiarizado e com enorme destreza com a tecnologia ou que conheça jovens milleniuns que se identifiquem com alguns traços de gerações anteriores. Porém, conhecer como a maioria se comporta e saber gerenciar possíveis conflitos são fundamentais na construção de relacionamentos mais saudáveis e de uma empresa mais produtiva.

Como é quase impossível, e vários estudos sobre equipes de alta performance provam não ser eficaz, que as empresas sejam formadas por pessoas de uma única geração, cabe aos lideres e empreendedores saberem lidar com a diversidade e tirar o melhor proveito de todos. Aos profissionais, talvez caiba aos mais velhos terem a humildade de aprenderem com os mais novos sobre aquilo que eles mais dominam e aos mais jovens respeitarem e aproveitarem a experiência e conhecimentos dos mais maduros. O grande desafio deste encontro de gerações está exatamente na paciência que ambos os lados têm que desenvolver na comunicação.

A mim, parece ser altamente lucrativo que as empresas invistam em metodologias e treinamentos que valorizem e aproveitem o potencial de cada geração, que construam um ambiente de colaboração e compartilhamento de conhecimento e experiência. Investir em equipes mais heterogêneas pode dar frutos muito mais robustos e suculentos. E aí, que tal fazer sua empresa crescer com Xs, Ys e Zs?

Não basta ser competente. É preciso ser autoconfiante

Não basta ser competente. É preciso ser autoconfiante

Numa negociação, você se sente como se o outro estivesse com uma arma apontada para a sua cabeça? Se eu lhe perguntar qual é o instrumento universal de maior poder nas mãos de qualquer pessoa, você muito provável e unanimemente irá dizer: uma arma. Sim, quando o outro lhe aponta uma arma, por mais franzino e pouco dotado de quaisquer vantagens, sejam elas físicas, etárias ou intelectuais, estará sempre em posição de vantagem sobre você. 

Quando você está diante de qualquer pessoa num processo de negociacao é assim que você também se sente? Como se outro estivesse lhe apontando uma arma na cabeça? Sente calafrios, sudorese, taquicardia, pupilas dilatadas e um enorme desconforto que as vezes gera ate dores no corpo tamanho o seu estado de tensão? E como você tem lidado com isso? Tem sido bem sucedido(a) quando está diante de qualquer situação na qual precisa se expor e negociar qualquer tipo de coisa seja com seu cônjuge, parceiro, cliente, fornecedor, chefe…? 

Ao observar pessoas que são muito bem sucedidas e que, em geral, conseguem tudo o que desejam (ou pelo menos quase tudo), algumas características parecem ser comuns. Deixando de lado as estratégias, técnicas ou planejamento, eu destacaria em primeiro lugar dois fatores mais subjetivos que são a autoestima e a gestão das emoções. Se você na sua vivencia ou observações ja parou para prestar atenção, vai concordar comigo que as pessoas que conquistam o que querem sabem muito bem como e quando abordar o outro. Eu diria ate que são pessoas altamente sedutoras que, quando lhe pedem ou lhe oferecem algo, fica quase impossível dizer não. 

O professor alemão da Munich Business School e autor de varias best sellers, Jack Nasher, escreveu um artigo entitulado “To seem more competent, be more confident”, que traduzido é “Para parecer mais competent, seja mais confiante”, em outras palavras, diríamos “nao basta ser, tem que parecer ser”. Esta é também uma máxima do marketing pessoal, mas a autoconfiança tem um papel fundamental que apenas pessoas com eleva autoestima desenvolvem com maestria. Não é incomum que nos surpreendamos com algumas pessoas que têm enorme talento em uma determinada área, mas parecem não avançarem e nem se tornarem bem sucedidas. Por outro lado, conhecemos outras para as quais o universo parece conspirar e atingem o sucesso quase que de forma meteórica. 

Um estudo realizado pelos psicólogos Barry Schlenker and Mark Leary em 1982 com 48 pessoas concluiu que as pessoas que têm atitudes mais positivas e são mais autoconfiantes são mais bem avaliadas pelos outros do que as que têm uma postura de muita humildade, pouca autoconfiança e têm uma postura mais negativa ou neutra. O que eles observaram é que aqueles que pareciam muito competentes ao se apresentarem e falarem deles mesmos eram imediatamente avaliados com as notas mais altas e, em seguida, quando colocados numa situação na qual deveriam performar para mostrarem suas competencias, ainda seriam mais bem avaliados mesmo que sua performance não fosse tão boa assim. Em outras palavras, isso nos remete ao jargão que sempre usamos e repetimos de que é a primeira impressão que fica. 

No que diz respeito a gestão das emoções, os registros mais antigos que se tem sobre o assunto remontam a Charles Darvin e sua teoria da evolução do inicio do século XIX na qual Darvin se referia à importância das expressões emocionais no processo de sobrevivência e adaptação do ser humano. Foi Daniel Goldman, em 1995, quem popularizou o assunto com o seu livro “Inteligência Emocional” e Howard Gardner, em 1983 com as Inteligências Múltiplas, quem apontou as inteligências interpessoal (capacidade de perceber suas próprias emoções e motivações) e intrapessoal (capacidade de se relacionar com o outro e compreende-lo) como capacidades possíveis de serem desenvolvidas. Psicoterapias, processos de coaching, meditações têm sido aliadas neste processo de autoconhecimento e de melhoria da nossa capacidade de administrarmos nossas emoções. 

Como dica, sugiro que você faça uma analise generosa das suas habilidades e competencias. Escreva num papel tudo aquilo que você acha que você faz bem feito. O que faz as pessoas gostarem e acreditarem nisso que você faz? Quais são os seus casos de sucesso? Qual é o seu diferencial? Comece com as habilidades que você considera de menor impacto na sua vida profissional como talvez cozinhar um prato, se destacar em algum esporte, ter conhecimento sobre um determinado assunto… e vá ampliando sua lista o máximo que puder. Você pode também perguntar as pessoas mais próximas de você quais elas diriam ser as suas maiores virtudes e habilidades. 

Com relação às técnicas, sugiro que antes de uma reunião importante ou uma entrevista de emprego planeje o máximo que puder se cercando de informações, indo sempre as fontes confiáveis e quando for falar de você, use de toda a sinceridade. Não tenha medo de dizer a verdade porque ela jamais lhe trai. Quando não souber de alguma coisa, assuma que não sabe, mas que ira procurar saber. Porem, tenha cuidado, nao seja excessivamente humilde e saiba ressaltar suas qualidades e competencias sem ser arrogante e em diminuir quem quer que seja para se fazer parecer muito bom. Não se compare com ninguém. 

E como a PNL pode lhe ajudar para que tenha uma postura mais positiva e se sinta mais autoconfiante? 

seja qual for o tipo de negociação, estabeleça uma relação Win to Win, ou seja, ganha e ganha. Não ha perdedores. Ambos devem ganhar algo. 

mesmo que você tenha um objetivo muito audacioso e robusto, “corte-o” em partes menores e mais fáceis de negociar num primeiro momento. É como vender uma fatia do bolo para depois vender o bolo todo. 

quando lhe apresentarem uma ideia com a qual não concorda, não contra argumente de imediato e muito menos tente impor a sua ideia. Ao contrario, coloque o seu tom de voz sempre mais baixo que do outro e faça perguntas que o leve a aprofundar mais no tema com argumentos mais consolidados e que gere reciprocidade quando você for apresentar a sua ideia

jamais use de sarcasmo, ironia ou deboche. Faça as perguntas de forma clara, calma e demonstrando verdadeiro interesse pelas respostas 

Enquanto estiver ouvindo, ouça com atenção sem distratores como olhar no telefone, demonstrar impaciência, fazer caras e bocas ou agitação com as mãos e o corpo na cadeira. 

quando for apresentar sua ideia, use de situações hipotéticas e/ou de historias verídicas que leve o outro a pensar em outras consequências para a sua ideia ou proposta. Elas também servem para que você possa embasar sua ideia com maior propriedade e alguma prova no uso de casos, por exemplo

procure criar rapport, ou seja, estabelecer uma relação de maior igualdade possível. Quando se quer estabelecer uma relação de igualdade, as cadeiras devem ser iguais e estarem na mesma altura. Quando o outro quer intimidar e demonstrar poder, ele(a) se sentará numa cadeira mais alta e mais robusta ou ficara de pé em alguns momentos. Tente sempre que possível, usar a técnicas espelho e modelar ou “imitar” os movimentos corporais. 

evite cruzar os braços porque demonstra uma posição de defesa e faz com que você contraia os músculos do corpo se sentindo bem mais tencionado. É claro que também não deve jamais se sentar numa cadeira como se estivesse deitando nela. Tenha sempre uma postura firme, mas relaxada

a respiração é uma grande aliada em quaisquer situações nas quais sentir que precisa se acalmar e equilibrar as emoções. Respire quantas vezes forem necessárias, inspirando e expirando calma e tranquilamente 

Num trabalho do professor Nasher, entitulado Poder da Negociação, ele diz que o poder nada mais é do que uma questão de perspectiva e eu acrescentaria de inteligência emocional. Nos casos de sucesso em negociação, “ganha” sempre aquele que tiver maior tranquilidade e racionalidade. 

Nasher conta a historia de um senador americano que ao caminhar por um parque nos EUA foi abordado por um assaltante armado que lhe pede o relógio. Calmamente, o senador diz ao assaltante o seguinte:

-“Estou passando por um momento Terrível na minha vida com um câncer terminal e não aguento mais sofrer nem ver minha família sofrendo. O seguro que tenho não pagara à minha mulher se eu cometer um suicido. Peço-lhe encarecidamente que me mate e depois pode tirar o meu relógio facilmente. Assim, eu estarei lhe ajudando entregando meu relógio e você em ajudando a não deixar minha família em dificuldades.” 

O assaltante põe a mão na cabeça e sai correndo. Na verdade, o senador não tinha câncer algum, mas teve a presença de espirito para virar o jogo e tirar do assaltante todo o poder que tinha naquela situação. E você, sabe como usar do seu poder ou vai passar o resto da sua vida com a sensação de que o outro está sempre lhe apontando uma arma na cabeça? 

Porque todos devemos ser feministas

Porque todos devemos ser feministas

Em tempos de tantos questionamentos e de tantos desafios para diferentes grupos da sociedade e, em especial para as minorias, como crianças, mulheres, negros, índios, me parece fundamental que entendamos exatamente o papel do feminismo na construção de uma sociedade mais justa, mais igual e mais tolerante. Não menos importante, é aplicarmos valores e atitudes dentro de nossas empresas e nos ambientes de trabalho, sejam eles espaços públicos ou privados.

Os números de desigualdade e violência contra a mulher são assustadores e não parecem ter diminuído nos últimos anos. Infelizmente, muito pelo contrario, os números são assustadores e alarmantes. Só na primeira semana de 2019, 21 casos de feminicídio foram registrados e houve um aumento de 6,4% nos últimos 10 anos.

O pesquisador Jefferson Nascimento, doutor em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (USP), fez um levantamento para contabilizar e mapear estes e outros casos de feminicídios que ocorreram em 2019. E encontrou 21 mortes e 11 tentativas de assassinatos noticiados na imprensa até o dia 6 de janeiro.

O mesmo acontece com os casos de assédio e violência, não apenas física, mas também moral, sexual, patrimonial, psicológica contra mulheres, seja no seu ambiente doméstico, seja no seu trabalho. Segundo uma pesquisa realizada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 40% das mulheres já sofreram algum tipo de assédio no trabalho.

Uma pesquisa da PNAD aponta que as mulheres recebem em média 23,9% menos que o salário de um homem que ocupa a mesma função ou equivalente. Apesar de representar mais de 51% da população, as mulheres ocupam menos de 48% da força de trabalho e dedicam, em média, mais 18 horas semanais das atividades domésticas contra 10 horas do homem.

Apesar de nós, mulheres, representarmos 52% do eleitorado brasileiro, ocupamos apenas 10% das cadeiras da Câmara de Deputados e 16% do senado, o que indica que as mulheres não estão ocupando nem os 30% determinados pela cota de participação feminina na política como também as mulheres não votam em mulheres.

E sabe o que é mais triste? Nos últimos 4 anos, vivemos um retrocesso e no último ano o Brasil caiu mais uma posição e já ocupa o vergonhoso 9º lugar do ranking mundial dos países mais desiguais em renda do planeta. Segundo relatório da organização internacional Oxfam.

A conclusão que chego ao analisar todos estes números é a de que reproduzimos e não estamos conseguindo conter uma onda de violência e uma cultura machista na sociedade brasileira. O que é importante ressaltar é que o machismo é um comportamento e mentalidade que parte do pressuposto que a mulher é inferior e que há uma relação de poder e posse na qual o homem se sente proprietário da mulher achando-se no legítimo direito de violentá-la de todas as formas, seja com palavras ou com gestos que podem chegar até ao homicídio.

Conhecer a história das lutas feministas desde os primórdios do movimento no mundo e no Brasil é fundamental para construirmos uma cultura de respeito às mulheres e de compreender as conquistas até aqui, assim como abraçar as causa que contribuam para que deixemos de ocupar os primeiros lugares da desigualdade e avancemos enquanto sociedade. Como mulheres empreendedoras, empresárias e formadoras de opinião podemos contribuir enormemente adotando práticas de respeito e de conscientização, seja dentro de nossos lares, nas nossas vizinhanças, comunidade, cidade, estado, país ou empresas.

As ondas dos movimentos feministas mudaram e se adequaram aos tempos e aconteceram até no que muitos autores chamam de ondes pré-feminismo desde antes de Cristo. No Brasil, o movimento feminista começou com a chamada primeira onda do feminismo e foi marcado pela luta de direito ao voto com as Sufragistas. Depois, uma segunda onda, foi marcada pela liberdade sexual e de contracepção, assim como de maior participação política. Já a terceira onda foi marcada pela interseccionalidade com discussões sobre as condições da mulher no que diz respeito à raça, classe social, opção sexual, condição financeira, escolaridade, etc. Hoje, com o advento da Internet e da globalização, o movimento feminista parece ser bem mais horizontal sem a presença de uma única líder e tem a voz de cada individual ecoando em diverso tipos de grupos.

Minha provocação é para que você responda a estas perguntas abaixo e as compartilhe para seus grupos ou afixe nos seus locais de trabalho, associações, clubes ou qualquer espaço público de grande fluxo de pessoas.

  1. Você concorda que a mulher tenha direito de votar?
  2. Você concorda que a mulher tenha direito de frequentar uma escola?
  3. Você concorda que a mulher tenha direito de concorrer a um carga público?
  4. Você concorda que a mulher possa frequentar uma universidade e cursar qualquer curso que desejar?
  5. Você concorda que ninguém tem direito de bater nem matar ninguém?
  6. Você concorda que a mulher possa ser atleta e participar de Olimpíadas?
  7. Você concorda que a mulher possa tirar sua carteira de motorista?
  8. Você concorda que o homem possa fazer toda e qualquer atividade doméstica?
  9. Você concorda que o homem participe de TODAS as atividades do seu filho desde dar banho, levar ao médico, ajudar nos deveres de casa, etc., etc., etc.?
  10. Você concorda que a mulher deve ganhar exatamente o mesmo salário que um homem quando exercendo a mesma função ou similar?
  11. Você concorda que os homens e mulheres possam usar a roupa que quiserem e isso não dá o direito a ninguém de passar a mão na bunda nem de segurar no pinto?
  12. Você concorda que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos à saúde, educação, segurança, lazer, etc ?
  13. Você concorda que qualquer ato de violência tem que ser denunciado e que em briga de marido e mulher há que se meter a colher, sim?
  14. Você concorda que uma mulher pode escolher seu parceiro ou parceira sexual?
  15. Você concorda que é a mulher quem decide se deseja ou não engravidar?

Se você disse SIM a todas ou à maioria dessas perguntas, posso afirmar que você é um homem ou uma mulher FEMINISTA e não deve ter medo nem vergonha de dizer que é. Ser feminista é um ato de amor e de compromisso com uma sociedade que seja muito mais justa, tolerante, livre de preconceitos e de violência.

Se você disse SIM a estas perguntas e hoje é uma mulher que pode frequentar uma escola, pode votar, pode fazer um curso superior, pode dirigir carro, ônibus, caminhão ou moto, pode participar de uma Olimpíada, pode usar determinadas roupas, pode tomar um anticoncepcional e decidir se quer ou não engravidar, pode escolher seu ou sua parceira sexual, casar e adotar filhos… saiba que TODOS esses direitos foram conquistados por movimentos feministas há séculos.

SOU FEMINISTA COM MUITO ORGULHO E VOCÊ?